Qual arrependimento você quer ter?
Uma nova perspectiva sobre como tomar decisões na vida e no trabalho
Ontem, ouvi a Cristina Junqueira, fundadora da Nubank dizer num podcast:
“Do que eu quero me arrepender? Daqui a 20 ou 30 anos quando você olhar para trás, do que você quer se arrepender?”
Segundo ela, refletir sobre essa pergunta põe as coisas em perspectivas.
Hoje, me peguei pensando que eu em arrependo de não ter tomado alguma decisões mais rápido. Produzir conteúdo, por exemplo. Comecei em 2023 e publicava um ou dois carrosséis por semana, sem tanta constância. Isso só melhorou um pouco em 2024 quando fiz um desafio de 30 dias de conteúdo.
Fiz um post por dia durante 30 dias. Nessa época, descobri o tipo de texto que mais gosto de escrever: crônicas — textos com base numa situação cotidiana nos quais eu posso expor minha opinião ou associar ao meu trabalho.
Se quiser ver uma crônica que escrevi, é só clicar aqui.
Em 2023 comecei a produzir no Instagram. Só em 2024 fui criar minha newsletter. Detalhe: entre querer criar e criar de fato foi mais um tempinho pelo medo de não criar algo com qualidade.
Na minha cabeça, sinto que demorei muito para começar. Demorei muito para levar a produção de conteúdo mais a sério e entender que, isso é a base de qualquer negócio na internet.
“Ah, João, mas cada pessoa tem seu tempo”. Não discordo disso, acho que cada pessoa tem seu tempo — de fato. Porém, existe um custo de não agir ou demorar muito.
Ainda no Podcast, a Cris referência um ensinamento do Jeff Bezos sobre os dois tipos de decisões.
Decisão reversível: você decide e pode voltar atrás, como pedir um prato no restaurante. Se não gostar, é só pedir outro.
Decisão quase irreversível: você decide, mas o custo para voltar atrás é maior, como com quem você vai dividir sua vida ou seu negócio.
Percebeu a diferença, né?
Trazendo para o mundo do marketing, criar conteúdo é extremamente reversível. Se você cria um post e não engaja, é só criar outro. A mesma coisa para uma newsletter ou vídeo. Como diria a Dory versão marqueteira: Continue a criar, continue a criar…
Olhando para trás, se eu me perguntasse: qual arrependimento eu quero ter? Teria chego a conclusão de criar conteúdo mais rápido.
Agora, e você: Qual arrependimento você quer ter?
Não ter ajudado alguém com o que você sabe?
Não ter estudado mais do que poderia?
Não ter postado aquele texto guardado?
Não ter criado o seu produto?
Não ter começado seu projeto digital?
Eu digo que demorei porque ficava esperando ter 100% de segurança para agir. Mas a verdade é que isso dificilmente acontece. Quem espera essa segurança já está atrasado.
Quanto mais rápido você age, mais rápido você aprende, melhora e tem resultado. E, no fim das contas, eu acredito numa frase que li no livro A coragem de não agradar:
“O passado não existe”.
Em outras palavras, não faz sentido sofrer pelo que já passou. Mas olhar para qual arrependimento você quer ter daqui a 20 ou 30 anos põe suas decisões em perspectiva.
Não me arrependo de ter começado. Acho que não vou me arrepender de continuar.
E você, qual arrependimento você quer ter?
Na próxima vez que for tomar uma decisão importante, pensar nisso pode te ajudar.
P.S1: O objetivo de refletir sobre a pergunta desta carta não é gerar ansiedade. É olhar para a realidade de uma maneira objetiva.
Mas às vezes, não conseguimos fazer isso sozinhos. Eu mesmo não consegui. Precisei investir muito em cursos e mentorias. Você não precisa investir tanto quanto eu. Mas se quiser iniciar ou acelerar o seu projeto digital, considere aplicar para a minha consultoria — é só apertar aqui.
PS2: Gostou desta carta? Então comente, curta. Assim você me mostra que gosta de textos assim para eu continuar.
Também comecei com uma publicação por dia durante trinta dias, já estou na 458. É um pensamento genuíno, que possamos pensar mais.